AS PALAVRAS COLABORAM COM A VELA DA PAZ - 2013

AS PALAVRAS COLABORAM COM A VELA DA PAZ - 2013
TRAZIDA DA ILHA DA SEREIA - LINDALVA

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O SILÊNCIO... E O TEMPO!


O SILÊNCIO... E O TEMPO!

O tempo passa silencioso... quase sem se dar conta!

As horas deste tempo que passa... também vão passando... os dias vão correndo e a vida ficando mais estreita... mas se permite ter a companhia da sua eterna amiga: a Solidão!

Minha roupagem é feita com o silêncio do tempo que corrói a solidão... com os medos que destratam as palavras... com as vozes que se calam dentro do tempo... com o amor que ficou nas pedras do esquecimento... com a dor do vazio frio do tempo... com as quimeras que choram à luz tremeluzente da lua... pulsando ao som da voz que passa gritante pelas vielas escondidas do meu pensamento...

Os dias passam vazios e a distância se torna maior... ainda que o silêncio do tempo passado nos traga tantas lembranças... quantas saudades... quanta ternura esquecida no silêncio dormente do grande relógio do tempo... 

Olho em redor... tudo é estranho... já se passou tanto tempo desde a última vez que fizemos amor... que nossos corpos se uniram num perfeito sobressalto de paixão... desde quando o sangue ardente gritando estridente nos abrasava num só corpo... numa só alma... num só coração...

Ah... como é doce e amarga a solidão do silêncio do tempo que nos arrasta para o infinito... que nos deixa num emaranhado labirinto de saudades secretas... num vazio de sonhos por viver... esperando em silêncio pelo abraço do tempo... que só chega quando quer...

A saudade é um amor que fica!... alguém disse!... mas a saudade é também a recordação de alguém que mesmo perto... está tão longe e silencioso no vazio do seu tempo...

Às vezes dói-me o silêncio dum instante... quando sonhando com a vida que ficou lá atrás... sou despertada pelo tic...tac... do relógio do tempo presente... me querendo transportar dos sonhos que estavam emparedados no meu pensamento para a realidade do momento... e eu esquecida de mim... abafo os meus desejos dentro de ti... e conto os minutos que faltam para a eternidade...

E o tempo passa... silencioso... quase sem se dar conta!



By@ Anna D’Castro

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Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

VESTI-ME DE ROSAS BRANCAS PARA MATAR AS SAUDADES...


VESTI-ME DE ROSAS BRANCAS PARA MATAR AS SAUDADES...

Vesti-me de rosas brancas para matar as saudades de lembranças acorrentadas a um passado perdido... e no desalento das horas mortas me desespero arrastando os sonhos que não vivi nas noites insones...

O sol adormece e a noite vai-se desenhando nos perfis do horizonte... a lua ribomba cheia de si... invadindo o céu cadente de estrelas... que se instalam com sofreguidão para beber o luar...

Os fantasmas ensombram os silêncios da calada da noite... e a lua linda e cheia... espreita os sons dos rouxinóis cantando o seu trinado magoado... e se deleita com a maravilhosa visão do universo...

E há as lembranças passadas que carregam amores inventados... mal amados e desencontrados na longa estrada da vida... que me perseguem pela calada da noite...

Quero esquecer as recordações que me atormentam... dormir em noite branda... vestida com as rosas mais belas... brancas e perfumadas que me envolvem no seu aroma suave e acolhedor que quase me adormecem pela madrugada...

Há gotas de orvalho cintilando nas folhas e nas pétalas de cada flor do jardim... Os sons dos bem-te-vis cantando a sua eterna ladainha e pairando no ar com o seu balé acrobático e delirante me deixam extasiada pela beleza do amanhecer...
Saúdo o ar fresco da manhã e me despeço da sombra ténue da lua que se esvai na penumbra do horizonte... e uma prece bailando em meus lábios se agita no meu olhar como o manto da madrugada que terminou...

E mais uma vez... quero vestir-me de rosas brancas para matar as saudades... mas quando a voz do pensamento enfim se cala... vou gritar ao silêncio as lembranças... os aromas... e os sons das tempestades... ainda vagueio perdida numa aurora já sem lua... mas todos os caminhos percorridos agora são meus... e as esperanças embora passageiras reconfortam as ilusões fugidias e afagam a solidão companheira dos meus dias... que dá novo alento às minhas saudades...

By@ 
Anna D’Castro

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José Saramago - O Nóbel da Literatura Portuguesa

"PALAVRAS PEQUENAS... PALAVRAS APENAS..."

Ando por aí querendo te encontrar... Em cada esquina paro em cada olhar... Deixo a tristeza... Trago a esperança em seu lugar... Que o nosso amor para sempre VIVA... Minha dádiva quero poder jurar... Que essa paixão jamais será... Palavras Apenas... Palavras Pequenas... Palavras de Momento... Palavras ao Vento!... "Cassia Eller"

AGRADEÇO A SUA VISITA À *SEMENTEIRA DE PALAVRAS*...


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...VOLTE SEMPRE... DE CORAÇÃO!