AS PALAVRAS COLABORAM COM A VELA DA PAZ - 2013

AS PALAVRAS COLABORAM COM A VELA DA PAZ - 2013
TRAZIDA DA ILHA DA SEREIA - LINDALVA

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

OLÁ PRIMINHA!... OLÁ PRIMINHO!


Muito interessante a simbiose que existe entre primo e prima!

Já lá dizia a minha avó:
– “Quanto mais primo, mais arrimo”...

Rebuscando velhos papeis, encontrei um desenho feito a lápis de cor, bem sombreado, de dois garotos se olhando e cada um piscando um olho para o outro, num jeito bem moleque e por baixo um pequeno poema, duma infantilidade deliciosa...

Esse desenho me trouxe a imagem de dois garotos, dois primos, que foram criados juntos pelos avós como se fossem irmãos e se adoravam.

Tão amigos e unidos eram que a avó costumava dizer:
– “Quando um diz mata, o outro diz esfola!”.

No dia em que esse desenho e o poema foram feitos, teriam ambos cerca de dez ou onze anos, estavam de férias e para variar estavam de castigo em casa sem poderem ir brincar pra rua com os outros garotos, porque tinham andado de trotinete e de triciclo no varandão e esbarraram em vários vasos de plantas que eram os ‘ai Jesus da vóvó’, tendo quebrado umas quantas, o que lhes valeu, além do castigo, ficarem sem sobremesa no almoço e cada um foi para o seu quarto, o primo foi desenhar, que era um dos seus passatempos preferidos e a prima foi ler e rabiscar, aquilo que ela chamava de: sua poesia.

Na hora do lanche estavam ambos tão saudosos um do outro, que cada um gritava, a plenos pulmões, do seu quarto, pelo outro:
– “Priminha, ó priminha... Priminho, ó priminho”... tão alto que quase rebentavam os tímpanos dos avós, que lá resolveram deixá-los sair do castigo e ficarem juntos o resto da tarde, com a promessa de não fazerem mais asneiras.

Claro que fizeram todas as promessas possíveis e imagináveis que iriam se comportar... mas claro que promessas de criança, é o mesmo que ‘chover no molhado’...

Correndo ao encontro um do outro se abraçaram, como se não se vissem há muitos meses e cada um mostrou o que fizera enquanto estiveram separados no castigo.

Ela adorou o desenho do primo, que disse que eram eles dois e ela ofereceu-lhe o poeminha que fizera especialmente para ele.

O avô, que era um doce de pessoa e apaixonado pelos netos, logo sugeriu para que a neta escrevesse o poema por baixo do desenho, o que ela prontamente acedeu toda vaidosa porque o avô e o primo acharam lindo o seu poema tanto quanto ela achara lindo o desenho do priminho...

O desenho com o poema fora emoldurado pelo avô e ficara por longos anos na parede da sala, para que toda a família e amigos vissem e admirassem.

Quando o avô faleceu a avó quis ir para um lar, pois não aguentava ficar na casa onde tinha sido tão feliz, por longos cinquenta e cinco anos...

O desenho já um pouco sumido, pelos longos anos em exposição na parede, foi entregue aos primos, que tiraram uma fotocópia para cada um (evolução dos tempos) e guardaram o original no bauzinho de lata da avó, que o quis levar com ela como recordação.

Anos mais tarde, quando a avó faleceu, o baú de lata ficou com a neta, que ao abrir, encontrou uma porção de fotos e recordações dos avós, entre elas o desenho com o poema... e os olhos se inundaram de lágrimas, se lembrando daquele dia de castigo, em que era tão feliz e nem sabia...






Poema:

"O país que eu inventei"

Lá longe tem um país que eu inventei
Onde todos são alegres e felizes.
No país que eu inventei
Tem meninos e meninas brincando
Passarinhos no céu voando
Gatos e cachorrinhos correndo.
Tem primos e primas muito amigos
Que não ficam de castigo
Porque não fazem asneiras
E estão sempre contentes.
Todos são muito queridos
Jogam às cartas e ao dominó
Nunca ficam sem sobremesa
Porque não arreliam nem o avô nem a avó.

By@
Anna D’Castro
Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

domingo, 25 de julho de 2010

O AMOR É O QUÊ?!...


- O Amor é... AMOR!

O AMOR! Mas será que para o amor há uma resposta concreta?...
Uma vez perguntaram-me o que eu entendia sobre ou acerca do Amor?
Pensei um pouco, já que a minha resposta era esperada, e disparei aquilo que mais ou menos, na época, eu sentia, sobre o que seria, para mim, esse nobre sentimento:
= "Bem, para mim o Amor é como que uma hipnose: - nos adormecem...e quando a gente 'acorda', não se recorda absolutamente nada, do que aconteceu!"
Era mais ou menos isso nessa época, agora é bem mais complicado definir um sentimento: que é aquilo que se sente e não se vê, nem se pode explicar bem o que é... Pois sendo um sentimento, o Amor não tem explicação!
Há ainda um pensamento, a respeito do Amor sentimento, que uma vez eu escrevi num dos meus apontamentos e que diz mais ou menos o seguinte:
= "Quem o Amor tentar definir, a definição é uma indefinição indesejada... É uma teoria sobre o nada... De coisa ou pessoa mal amada... "A sua prática, tem hora certa!"
É isso mesmo, o amor como sentimento, não tem definição, se sente ou não. A prática do amor tem a sua hora certa. Quando se ama alguém... ou quando se faz um ato de amor... tem que ser na hora certa e na medida certa, nem de mais nem de menos! (ou seja com a maturidade certa! Pois o Amor não tem hora marcada...entenda-se!)

Mas analisando friamente o mundo em que vivemos e em que uma grande maioria faz apologia ao Amor, mas não o pratica na medida certa, nem se doa para que o Amor possa ser de fato um sentimento de doação... Todos querem ser felizes, mas anseiam ter alguém que os faça felizes e não se doar para que todos possam ser felizes!
Tanta coisa que não é correta e se faz em nome do Amor:
- se mata por amor,
- se odeia por amor,
- se destrói por amor... - Coitado do Amor, tem as costas bem largas!
- Quem ama não mata, cuida e preserva!
- Quem ama não odeia, protege, defende, ampara!
- Quem ama não destrói, não faz a guerra. Faz Amor, sente Amor, emana Amor, doa Amor...
Mas está sendo difícil, pois o amor é abnegação e o ser humano está tão virado pró seu umbigo, que nem sequer desconfia o real significado dessa simples palavra, quanto mais aplicá-la, na sua essência!...
Mas ainda estamos em tempo de mudança, o homem muda e o Mundo balança...
Se todos fizermos a nossa parte, de pedacinho em pedacinho poderemos tentar reconstruir um mundo melhor para nossos filhos e netos.
Será uma tarefa difícil, em que todos teremos que participar arduamente e com afinco, sem ódios ou sede de vingança, não querer dar o troco das ofensas recebidas, porque aí gera um circulo de ódio e o que todos temos necessidade é do Circulo do Amor, para que as pessoas possam transmitir o Amor verdadeiro e não o Amor Dogma.
Não precisa dar a outra face à tapa, à ofensa, porque isso só Cristo conseguiu fazer.
- Não precisa é revidar numa rixa!
Numa discussão acesa, há que ter o discernimento necessário para sair fora se vir que a outra parte não está enxergando...
Dois cegos não lutam, por isso mesmo, porque são "cegos", não vêem onde acertar! Então o ditado popular que diz: "Quando um não quer, dois não brigam", está absolutamente certo! E é isso que todos temos que espalhar aos quatro cantos do mundo e ficarmos de bem conosco próprios e principalmente nos saber perdoar, para poder transmitir a nossa entrega completa, sem mágoas, sem ódios, nem sede de vingança!
Ao espalhar o Amor temos que começar conosco próprios e com a nossa família, parentes e amigos!
Fazendo a nossa parte, daremos o nosso exemplo e os que nos rodeiam se sentem incentivados a nos imitar!
Basta pensar e sonhar o Mundo melhor...
E... "Sempre que o Homem sonha o Mundo pula e avança, como bola colorida entre as mãos duma criança!"

By Anna D'Castro
(D.A. Reservados)

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

José Saramago - O Nóbel da Literatura Portuguesa

"PALAVRAS PEQUENAS... PALAVRAS APENAS..."

Ando por aí querendo te encontrar... Em cada esquina paro em cada olhar... Deixo a tristeza... Trago a esperança em seu lugar... Que o nosso amor para sempre VIVA... Minha dádiva quero poder jurar... Que essa paixão jamais será... Palavras Apenas... Palavras Pequenas... Palavras de Momento... Palavras ao Vento!... "Cassia Eller"

AGRADEÇO A SUA VISITA À *SEMENTEIRA DE PALAVRAS*...


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...VOLTE SEMPRE... DE CORAÇÃO!