AS PALAVRAS COLABORAM COM A VELA DA PAZ - 2013

AS PALAVRAS COLABORAM COM A VELA DA PAZ - 2013
TRAZIDA DA ILHA DA SEREIA - LINDALVA

Crónicas



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As *Quatro Estações*

Ao ler uma crônica sobre "UM GATÃO DE MEIA IDADE, PROCURA UM AMOR..." fiquei me perguntando:

- Porque será que quando queremos designar alguém que já não é muito jovem, mas ainda está pleno da sua vitalidade, denominamos essa pessoa de "meia-idade"?
Será que a idade não é inteira? Será que as pessoas ao dobrar a faixa dos 50 ou 60 anos, fazem aniversário de meio em meio...??? Ou será que...??? que será, que será???

Considerações para quê? Perguntas para quê?
A vida é cheia de perguntas, porém ela própria muda todas as respostas!
Ninguém sabe como é viver, até que tenha vivido!

Tenho um amigo, nessa faixa de 50/60, 'lindérrimo' por sinal, que sempre que faz aniversário, sabiamente fala que não está ficando mais velho, mas sim que tem: "mais juventude acumulada"!...

E é verdade, cada idade tem a sua beleza e a sua singeleza; "a maturidade há mais tempo", dá um agradabilíssimo retorno, pois amadurecemos com as decepções, com os erros e com as tentativas de se sair vitorioso, e... isso é um privilégio Divino.

Seja qual for a idade, todos temos direito ao Amor!

O Amor é um sentimento tão digno e completo, ele persiste sempre como um dono de almas... de preferência ele sempre busca almas gêmeas, independentemente a época da sua existência.

O Amor nos faz sonhar, nos faz enfrentar de peito aberto algumas vicissitudes da vida. O amor se encarrega de desmistificar a discriminação da idade... Se ama em qualquer idade, de maneira mais ou menos intensa, com toda a garra que o coração imprime ao sentimento...

"A Vida é como as quatro estações: cada uma com a sua beleza na altura certa".

Cada estágio da vida, deverá ser vivido com plenitude, com amores e desamores, mas pleno de vida, de sonhos, de rugas - sinais dessa mesma vida que passa e nos enriquece com a sua experiência... - nos dá ironias e cansaços, rotinas de passado desfeito, mas sempre em tempo de reconstrução... Nos dá algumas ausências de sonhos e recordações ou vazios que desejamos preencher... e qualquer hora é hora para tentar novamente encontrar aquele amor que se buscou, que se deixou fugir por entre os dedos ou ao qual dissemos adeus, porque era a hora do adeus, não o adeus derradeiro, mas aquele que pede um tempo à vida, para mais tarde tentar o objetivo de encontrar o verdadeiro Amor, aquele que conforta e acompanha nos momentos difíceis.

Na vida, infelizmente, nem tudo é AMOR, mas ele existe em cada coração (mesmo que por vezes se encontre adormecido) e a sua presença, infunde força e coragem, para enfrentar o resto da caminhada na nossa efêmera passagem pelo Universo...

By@
Anna D'Castro
D.A.reservados

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Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

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Foto: Carlos Vieira


SAUDADES DE COPACABANA....


Domingo de quase inverno, no meu Rio de Janeiro, dia ensolarado. Copacabana se espraiando na areia e no calçadão, suas gentes coloridas e animadas, caminhando e rindo, usufruindo das réstias de sol...

Gosto de alguns dias de saboroso inverno, de sol morno, sem chuva... Um dia de sol deixa os problemas, as angústias, os conflitos internos, em segundo plano... Olhar para o céu azul, com poucas nuvens e o sol a brilhar, ver a cidade repleta de gente relaxada, por mais um agradável dia de descanso e de aparente calmaria, antes de mais uma semana de trabalho, tiram qualquer um da melancolia. Fui acordada pelo telefone tocando sem parar... A minha amiga Rita querendo marcar uma ida até à beira mar, para caminhar e aproveitar os raios de sol do domingo... Fico um pouquinho mais na cama, com preguiça e querendo pensar na vida... Dou uma olhada na janela e vejo o sol... Penso: Dia de sol, vamos curtir a praia, jogar conversa fora com os amigos... Ligo para a Rita, para confirmar a hora... Vamo-nos encontrar no quiosque do costume... Quero lhe contar uma coisa... Ela não atende... Já deve ter saido... Me lavo "à gato", coloco uns shorts e uma blusa de "meia-estação" e vou na direção da praia, páro no quiosque e fico bebendo uma água de coco... Enquanto espero, tento ligar para o celular da Gladis, para saber se ela quer ir ter com a gente, é mais uma para jogar conversa fora... ou não... mas só cai na caixa postal...

Fiquei sentada no calçadão, debaixo de um guarda sol, com o meu coco saboroso, a olhar o mar e vendo a criançada jogando footsall na areia... Casais de idosos, sentados também no quiosque, trocam uns olhares cúmplices de ternura...

Com o sol começa a bater uma vontade de cochilar... Ando a dormir em horas desencontradas... Preocupações, são mais que muitas e nessa noite tive um sonho muito esquisito... A Rita e a família chegam, vamos até à areia... Gostosa manhã, há muito não sentia o prazer do domingo na praia, com tempo ameno... Falamos... falamos... falamos... de poesia... poesia... poetas...

Hora de almoço, vamos todos a uma barraca para comer um peixe fresquinho, com molho de camarão delicioso.... e mais água de coco... Como eu adoro água de coco... A tarde está convidativa ao convivio e à conversa... os homens jogam "buraco" e bebem cerveja... Fico pensando, como seria bom se todos os dias pudessemos escolher a paz e a calma, a que temos direito e nem sempre disfrutamos... A tarde termina, cada um de nós regressa a sua casa, para se preparar para confrontar mais uma semana de luta e preocupação...
Praia sempre dá fome e sono... Mas não consigo adormecer cedo, nunca consigo adormecer cedo, apesar da tarde calma e relaxante... Penso muito e vou escrever... Me lembro de tentar novamente ligar pra Gladis... Liguei a tarde inteira para o celular dela, mas só dá caixa postal... Nossa! Como eu odeio caixa postal de celular...



By@ Anna D'Castro
in "Memórias de um Pensador"
(D.A.reservados)

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Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

José Saramago - O Nóbel da Literatura Portuguesa

"PALAVRAS PEQUENAS... PALAVRAS APENAS..."

Ando por aí querendo te encontrar... Em cada esquina paro em cada olhar... Deixo a tristeza... Trago a esperança em seu lugar... Que o nosso amor para sempre VIVA... Minha dádiva quero poder jurar... Que essa paixão jamais será... Palavras Apenas... Palavras Pequenas... Palavras de Momento... Palavras ao Vento!... "Cassia Eller"

AGRADEÇO A SUA VISITA À *SEMENTEIRA DE PALAVRAS*...


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...VOLTE SEMPRE... DE CORAÇÃO!