AS PALAVRAS COLABORAM COM A VELA DA PAZ - 2013

AS PALAVRAS COLABORAM COM A VELA DA PAZ - 2013
TRAZIDA DA ILHA DA SEREIA - LINDALVA

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

89.º Aniversário de José Saramago


"Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais.

JOSÉ SARAMAGO"



“Dificílimo acto é o de escrever, responsabilidade das maiores.(…) Basta pensar no extenuante trabalho que será dispor por ordem temporal os acontecimentos, primeiro este, depois aquele, ou, se tal mais convém às necessidades do efeito, o sucesso de hoje posto antes do episódio de ontem, e outras não menos arriscadas acrobacias(…)”

— Saramago, A Jangada de Pedra, 1986

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CONVITE PARA A CELEBRAÇÃO DO 89º ANIVERSÁRIO DE SARAMAGO E LANÇAMENTO DO LIVRO "CLARABÓIA"
Obra póstuma de J.Saramago


A Editorial Caminho, as Produções Fictícias, o São Luiz Teatro Municipal e a Fundação José Saramago convidam-na(o) para a
Celebração do Aniversário de José Saramago
e o lançamento de Claraboia
no dia 16 de Novembro de 2011, pelas 18 Horas,

no Jardim de Inverno do São Luiz com a participação

de Baptista-Bastos, Lídia Jorge, José Carlos Vasconcelos, Inês Pedrosa, João Tordo, Gonçalo M. Tavares, José Luís Peixoto,

Valter Hugo Mãe, Pilar del Rio, Miguel Gonçalves Mendes e Zeferino Coelho

e as actuações de Pedro Gonçalves, Noiserv, Camané e Filipe Raposo

numa sessão conduzida por Nuno Artur Silva e Anabela Mota Ribeiro
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"José e Pilar. Conversas inéditas" chega hoje às livrarias


José e Pilar. Conversas inéditas (edição Quetzal) traz-nos um conjunto de entrevistas a José Saramago e Pilar del Río, conduzidas pelo realizador Miguel Gonçalves Mendes ao longo dos quatro anos de rodagem do documentário com o mesmo nome.

O prefácio é de Valter Hugo Mãe.
publicado por Fundação Saramago


16 de Novembro: Entrega da chave da Casa dos Bicos, à Presidente da Fundação 'José Saramago' - Pilar Del Rio, viúva do escritor
Celebração do Aniversário de José Saramago e lançamento de "Claraboia"


'Assim foi o dia 16 de Novembro,
com amigos celebrando José Saramago.
A Fundação José Saramago agradece a todos os que colaboraram
e a todos os que estiveram presentes.'

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Um resumo do que foi mais um aniversário de Saramago, (89º.) sem a sua presença 'física', mas com toda a sua presença marcante, manifestada pelos amigos e por Pilar Del Rio que viverá perpetuando a 'Vida e Obra' de José Saramago.

As minhas singelas homenagens a um grande escritor, que deixou a marca forte da sua personalidade honrando com o Prêmio Nobel e toda a sua Obra, a língua portuguesa e o nome do seu País - Portugal - que nem sempre lhe deu o valor merecido.

By@
Anna D'Castro

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

CECILIA MEIRELES - 1901 - 1964

*BREVE INTRODUÇÃO*

Comemora-se nesta data (7/11/2011) a passagem dos 110 Anos do nascimento da magnífica poeta CECILIA MEIRELES, uma das vozes mais IMPORTANTES DA POESIA MODERNISTA e que tantos prêmios ganhou, nos deixando um legado extraordinário - a sua multifacetada OBRA.

Cecília partiu cedo demais, pois muito ainda teria para mostrar com a sua fértil inspiração dedicada a todas as idades.

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PEQUENA BIOGRAFIA

Cecília Benevides de Carvalho Meireles, nasceu no Rio de Janeiro em 7 de Novembro de 1901.

Filha de portugueses oriundos duma pequena aldeia de Ponta Delgada nos Açores, ficou órfã de pai e mãe muito cedo, tendo Cecília sido criada por sua avó portuguesa D. Jacinta Garcia Benevides.

A sua infinita sensibilidade e lirismo estavam no sangue e aos nove anos, começou a escrever poesia.

Frequentou a Escola Normal no Rio de Janeiro, entre os anos de 1913 a 1916, tendo concluido, nesse ano o seu Curso Normal, começando a trabalhar em 1917, como professora primária.

Como professora, estudou línguas, literatura, música, folclore e teoria educacional.

Além de professora-educadora e poeta de grande mérito, foi também pintora e jornalista de gabarito.

Dois anos depois de começar a dar aulas, em 1919, com 18 anos, publicou Espectros, seu primeiro livro de poesia, de tendência parnasiana.

Seguiram-se Nunca Mais... e Poema dos Poemas (1923) e Baladas para El-Rei (1925), nos quais já aparecem vários elementos simbolistas.

A partir de 1922 aproximou-se das vanguardas modernistas, principalmente dos poetas católicos.

Teve ainda importante atuação como jornalista com publicações diárias sobre problemas na Educação, área à qual se manteve sempre ligada, tendo fundado, em 1934, a primeira Biblioteca infantil do Brasil.

Em 1938 ganhou o Prêmio de Poesia, concedido pela ABL - Academia Brasileira de Letras, pelo livro Viagem.

Nos anos seguintes, conciliou à produção poética os trabalhos de professora universitária, tradutora, conferencista, colaboradora em periódicos, pesquisadora do folclore brasileiro.

Publicou também poesia infantil.

A ABL - Academia Brasileira de Letras concedeu a Cecília, postumamente, o "Prêmio Machado de Assis" pelo conjunto da OBRA, em 1965 - no ano seguinte ao seu falecimento.

Destacam-se em sua obra os livros Vaga Música (1942), Mar Absoluto e Outros Poemas (1945), Retrato Natural (1949), Doze Noturnos da Holanda & O Aeronauta (1952), Romanceiro da Inconfidência (1953), Canções (1956), Poemas Escritos na Índia (1961), Metal Rosicler (1960) e Solombra (1963).

Cecília Meireles é considerada pela crítica, como uma poeta pertencente à segunda geração do Modernismo. No entanto, Manuel Bandeira afirmou que há em sua obra “as claridades clássicas, as melhores sutilezas do gongorismo, a nitidez dos metros e dos consonantes parnasianos, os esfumados de sintaxe e as toantes dos simbolistas, as aproximações inesperadas dos super-realistas. Tudo bem assimilado e fundido numa técnica pessoal, segura de si e do que quer dizer."

(Rio de Janeiro RJ - 07/11/ 1901- 09/11/1964)

O Poema que se segue é inspirado no desenho de Cecília do seu Auto-Retrato

Auto Retrato de Cecília

RETRATO

Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
A minha face?

By@
Cecília Meireles

Publicado em 9/11/2011 por
Anna D'Castro

José Saramago - O Nóbel da Literatura Portuguesa

"PALAVRAS PEQUENAS... PALAVRAS APENAS..."

Ando por aí querendo te encontrar... Em cada esquina paro em cada olhar... Deixo a tristeza... Trago a esperança em seu lugar... Que o nosso amor para sempre VIVA... Minha dádiva quero poder jurar... Que essa paixão jamais será... Palavras Apenas... Palavras Pequenas... Palavras de Momento... Palavras ao Vento!... "Cassia Eller"

AGRADEÇO A SUA VISITA À *SEMENTEIRA DE PALAVRAS*...


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...VOLTE SEMPRE... DE CORAÇÃO!