AS PALAVRAS COLABORAM COM A VELA DA PAZ - 2013

AS PALAVRAS COLABORAM COM A VELA DA PAZ - 2013
TRAZIDA DA ILHA DA SEREIA - LINDALVA

quinta-feira, 3 de março de 2016

MÁGOAS


MÁGOAS

Mágoas são ressentimentos guardados a sete chaves... fechados em gavetas de silêncios... espaços em branco preenchidos apenas pela tristeza das paredes nuas e frias dos sonhos por realizar... e que vão gritando um lamento sem resposta ao tempo que passa...

As mágoas que em meu peito ardem... são como lágrimas amargas que sulcam meu rosto em dias de tempestade agonizante... numa procura por um corredor iluminado que conduza ao final do labirinto sombrio por onde vou caminhando...

Tento me encontrar naquela sombra que avança... descansar num recanto acolhedor do caminho... pensar com algum carinho naquele amor que um dia foi meu... mas hoje está somente na penumbra dum passado onde apenas as mágoas imperam e no meu rosto vão-se escorrendo pelos cantos dos olhos... e vão caindo no abismo escuro do desalento e da incerteza...

Mas quando procuro em vão... calar em mim uma voz magoada... o meu corpo se estremece de saudade dos dias em que o sol brilhou... das noites em que a lua veio beijar meu corpo nu... esperando o calor dum outro corpo nu palpitante de paixão...
E minhas mãos cansadas vão tateando o vazio frio onde se escondem os desenganos... e onde a dor é um afago para o meu corpo dormente... que vai adormecendo com o entorpecer da minha alma...  

E esse sentimento carregado da tristeza que fica em mim... fica em mim presa... com uma profunda emoção... com as minhas mágoas vai caindo... tal como a chuva que cai na natureza... assim vão caindo as lágrimas amargas que lavam o meu coração!


By@

Anna D’Castro

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quarta-feira, 2 de março de 2016

INDIFERENÇA


INDIFERENÇA

Seremos sempre dois caminhos paralelos... caminhando lado a lado... mas sempre longe... tão longe de nós... tão longe de tudo o que nos cerca... indiferentes a tudo o que nos rodeia... caminhando entre nuvens de silêncios e tempestades... caminhamos sem olhar para trás... numa ânsia eterna de chegar a qualquer lugar... ao lado de lá da vida... onde ficou o amor... onde ficou o silêncio... aonde ficaram depositados os sonhos e as recordações dos nossos gritos presos para sempre nas gargantas do silêncio... sufocadas pela indiferença e o desdém que habitam em nossos passos e em nossos corpos cansados...

Cada um de nós tem uma vida a que chama de ‘sua vida’... cada um de nós tem sonhos a que chama de ‘seus sonhos’... e deixa perdido o seu olhar nas brumas da vida que deixou para trás... no esquecimento do tempo... afastando as sombras que caminham paralelas sem nunca se encontrarem... ao longo das manhãs sem destino e das noites que não chegam...

Andamos abandonados nas palavras que não se cruzam... caminhamos pelos espaços em branco... da vida que nos rodeia... nos labirintos em que não nos encontramos... vagamos pela escuridão de todas as ruas... somos como a lua e o sol ... anoitecendo e amanhecendo nas estradas do infinito... vazios de nós... perdidos na correria louca do tempo...  

Aonde foi que nos perdemos? Onde nos deixamos? Num cais perdido sem chegadas nem partidas... duma cidade fantasma perdida no desengano... envolta pela nuvem negra da indiferença e da rotina do dia a dia... vegetamos no cansaço dum futuro incerto onde já não há espaço pra nós dois... vagamos perdidos entre o tempo e o vento!



By@ Anna D’Castro


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José Saramago - O Nóbel da Literatura Portuguesa

"PALAVRAS PEQUENAS... PALAVRAS APENAS..."

Ando por aí querendo te encontrar... Em cada esquina paro em cada olhar... Deixo a tristeza... Trago a esperança em seu lugar... Que o nosso amor para sempre VIVA... Minha dádiva quero poder jurar... Que essa paixão jamais será... Palavras Apenas... Palavras Pequenas... Palavras de Momento... Palavras ao Vento!... "Cassia Eller"

AGRADEÇO A SUA VISITA À *SEMENTEIRA DE PALAVRAS*...


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...VOLTE SEMPRE... DE CORAÇÃO!